Mas não este homem aqui.
Lembro o dia que saquei minha caixa de Marlboro vermelho (não fumava de maço por indicação do Bira) e não encontrei um tabaco lá inserido que fosse. Aproveitei o ensejo pra ser tomado de preguiça e jamais descer à padaria para adquirir o câncer em barras.
Quando o pai do Bira faleceu, lembro deste me dizer que seu genitor se encontrava internado em hospital da capital ao lado de um senhor que dizia despretensiosamente: Por que levas os pregos do teu caixão dentro desta caixa?
Isso me fez pensar bastante sobre o que andava fazendo com meus pulmões, já inibidos de estímulo por excesso de preguiça.
Isso me fez pensar bastante sobre o que andava fazendo com meus pulmões, já inibidos de estímulo por excesso de preguiça.
Minhas memórias também não me traem - Na época em que prorroguei minha lenta morte com uma decisão difícil na época, algumas circunstâncias daquele período me ajudaram na batalha. São tão pequenas e entediantes, que acho relevante dizer que para parar de me matar fumando, foi preciso um conjunto de fatores, um somatório de detalhes e mais um punhado de amadurecimento.
Pode ser a questão financeira para alguns, a vida em família para outros ou até mesmo a auto estima para tantos.
Sobre saúde o que importa é o resultado, e não o meio.
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