Hora do Planeta - Florianópolis (SC)

Estive hoje das 20h30min às 21h30min completamente offline, para fazer coro na Hora do Planeta, movimento mundial organizado pela WWF, uma das maiores ONG's relacionadas ao Meio Ambiente.

Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis (SC), completamente apagada

"Completamente" também é mentira, porque portava o celular.

Mas fiz um esforço pra me desconectar voluntariamente e admirar um pouco esse lindo mundo, que bilhões de pessoas, no futuro, não terão a oportunidade de vê-lo do jeito que eu vi.


Estas fotos foram tiradas pela minha irmã Juliana, e estão disponíveis na conta de Flickr dela.

A Liga dos Super Heróis

A Defensoria Dativa de Santa Catarina seria algo como a Liga dos Super Heróis, que protege os fracos e oprimidos. Pensem no capitão América, aquele mercenário que usa como arma um escudo e faz parte da Liga. Este sou eu.

Quando uma pessoa vai presa, e esta não tem condições de pagar um advogado, que pode custar até R$ 1.000.000,00 (e.g.: Márcio Thomaz Bastos, ex-Ministro), o Estado, garantindo um direito fundamental de todos os cidadãos, nomeia um Defensor Dativo para que a "desculpa" do preso seja ouvida de forma correta, mediante petição assinada por um advogado.

A maioria dos meus clientes encontram-se atrás de grades, formada tanto por barras de ferro quanto por preconceitos de seus vizinhos ou de uma sociedade hipócrita que, na hora do almoço, em cima de uma mesa de mármore defronte à televisão, garantem que estas pessoas são assim porque preferem pedir dinheiro no sinal (s.m. - semáforo, farol) a trabalhar carpindo um terreno de meio hectare por R$ 50, debaixo de um sol escaldante aqui no litoral catarinense.

Inúmeras vezes, o defendido é sim um delinquente sem escrúpulos que prefere assaltar a ter que trabalhar. Alguns criminalistas defendem que isto é de sua natureza. Não há comprovação científica disso, muito embora hajam estudos que garantem que se a forma do cérebro for assim ou assado, estamos diante de um "potencial" serial killer. Oras, potencial serial killer sou eu, diante de um cientista destes.

O Defensor Dativo de SC, conforme já percebi em algumas twittadas, é melhor remunerado que em muitas outras áreas que abrangem inclusive o direito privado. Ou seja, trabalhar como advogado para o Estado é melhor que trabalhar na assessoria de imprensa de um grande veículo, por exemplo. A @lenecri me informou que piso de jornalista é de "meros" R$ 1.100,00 (mil e cem reais).

Quando houve a instituição da defensoria dativa, criaram uma tabela de remuneração destes profissionais. Fazer uma "defesa prévia", que geralmente é uma folha com o dizer "Protesta provar sua inocência no transcorrer da instrução criminal", em conjunto com as alegações finais de um processo (este sim pode ser de até 50 laudas, se for o caso), sai ao custo de 15 Unidades Real de Honorários.

Se eu disse quanto vale 1 URH aqui, vou tomar pedrada de todos os jornalists, então encerraremos nosso post com esta pergunta.

Tenso

Se você não conhece o tenso dos brodere, então você não é brodere...

Genial, como é que ninguém tinha pensado nisso antes?

Dica do Alex.

Guerrilha Jovem: Maioridade sem amadurecimento?

No dia 19 de maio de 2009, a Torcida Organizada Guerrilha Jovem, do Criciúma Esporte Clube (SC), completaria 18 anos.

Foto tirada no primeiro jogo da final do Catarinense 2005, por mim mesmo

Eu disse "completaria", porque desde o Campeonato da Série B de 2008, a TGJ não dá mais as caras (com seu fardamento e numerário completo) no Heriberto Hülse.

Os atuais responsáveis pela única torcida ainda ativa que comemorou a Copa do Brasil em 1991 e o Brasileiro da Série B 2002 devem fazer uma reunião emergencial envolvendo imprensa, clube, "guerrilheiros" e simpatizantes para que esta história não morra.

Hoje, já são dois campeonatos sem Guerrilha Jovem.

Estamos contando.

Histórias do seu Júlio

Esta é a história do seu José Júlio da Silva, 84 anos, nascido em Escada (PE), pai de 6 e avô de 12. Casado há 56 anos com Maria das Dores Vieira da Silva, 85, nascida em Brusque (SC).

Primeiro tenho que contar que sou suspeito pra contar qualquer história deste cidadão, que saiu do Nordeste aos 12 anos de idade para constituir uma família.

A história começa num casebre pobre de Recife (PE) construída com muito esforço pelo seu Cícero (meu bisavô) e termina em Florianópolis, com tantas conquistas que eu passarei a escrever mais tarde neste blog.

Afinal, esta não é mais uma história de um José da Silva.

É a vida real.

Minha cabeça em modo texto

Já percebeste que escrever o que tu pensas é mais fácil que digerir uma notícia ruim pra ti?

Melhor explicando, se tu para (sem acento) para (esta nunca teve acento) pensar em algo ruim, como a notícia de que seu cachorro morreu atropelado pela vizinha fofoqueira do bairro, ou que acabou o catchup, a tendência é encontrar motivos pra se sentir triste.

Na escrita - falo por mim -, me sinto mais aliviado ao compartilhar com o mundo o que me aflige e o que me alegra (mesmo que sejam só os bots do Google do Yahoo).

Tá dito.