14 de agosto de 2013

Música

O primeiro grande contato com a música que eu tive foi após um clipe do Djavan, em que ele próprio tocava saxofone. Acho que foi no dia (ou minuto) seguinte que eu pedi aos meus pais que me comprassem aquele instrumento dourado que soava maravilhosamente bem. Então meu pai resolveu me dar um sax, alto.

Lá estava eu, na altura dos meus 11 ou 12 anos, tocando na banda marcial do Colégio Marista todo dia 7 de setembro. Aquilo massageava meu ego, pois eu via as mães das - e o mais importante, as - meninas que eu gostava surpresas com aquele metro e meio de puro tesão manejando um instrumento sexy!

Como todo adolescente é um pouco de Mario (passa por fases), o sax começou a perder aquele brilho inicial (literalmente) e eu comecei a querer cantar junto com as músicas que eu tocava. Então meu pai resolveu me dar um violão, de nylon.

Até recentemente meu violão ainda tirava um dos melhores sons que eu conseguia tirar. Mesmo com a insistência do meu pai em me dar outros violões, com cordas de metal, eu sempre preferi aquele pela sonoridade gostosa e confortável de tocar meus MPBs preferidos.

Não deve fazer um ano que um dia de bebedeira mudou minha vida. Meu primeiro violão sumiu. Tenho apostas onde ele possa estar, mas estaria arriscando muito alto por algo que talvez não valha a pena. R.I.P. violão.

Em tempo: Hoje tenho lá em casa 1 saxofone, 1 violino, 1 guitarra (doei recentemente), 3 violões, 1 gaita de boca e 1 viola. Nunca tive teclado/piano. Vou botar na lista de casamento.