12 de novembro de 2009

História do Município

No ano de 1651, Dias Velhos chegou a Ilha de Santa Catarina, denominando-a de Desterro. Em 1771, portugueses de São Vicente (São Paulo) fundaram Lages.
Nesse período houve a necessidade de ligação entre as duas localidades, resultando na abertura de uma estrada que ligava Desterro a Lages.
Poucos anos depois, em 1777, a Ilha de Santa Catarina foi invadida por espanhóis. Em decorrência da invasão, o governo decidiu construir duas povoações defronte a capital, na terra firme, como era chamado o continente. O objetivo principal dessas povoações era dar guarita aos desterrenses, além de servir de escudo militar à Ilha no caso de novas invasões. O governo decidiu ainda, povoar o sertão as margens do caminho que ligava a Ilha a Lages.
Da necessidade de criar um refúgio no continente caso houvessem novos ataques a Ilha de Santa Catarina, fez com que em 31 de julho de 1793, o Governador Cel. João Alberto de Miranda Ribeiro enviasse oficio n. 07 ao Conde Rezende, vice-rei do Brasil. No oficio, o Governador incumbe a Caetano Silveira de Matos a construir palhoças para guardar farinha na estrada que ia para Lages. Nesta data, deu-se a fundação do povoado.
No inicio, as tropas de gado que abasteciam a Ilha desciam a estrada de Lages até o Morro do Tomé e de lá vinham margeando a praia até a desembocadura do rio Maruim, onde parte iam para freguesia de São José e parte atravessavam o canal até a localidade de Ribeirão da Ilha.
As tropas margeavam a praia, pois tinham grandes dificuldades para atravessar um trecho de mangue e pântano, hoje parte da rua principal de Palhoça. Além, de não quererem pagar o pedágio estabelecido por São José, no caminho que passava pela localidade de Passa Vinte.
Com o aumento da demanda de alimentos provenientes do continente e a movimentação das tropas, foi construída uma estrada atravessando o pântano. Com o aumento da povoação, após a construção da estrada, a população deslocou-se mais para o sul, estabelecendo-se o centro definitivo de Palhoça, onde é hoje.
Palhoça pertencia a Florianópolis até 1833, quando então passou a pertencer a São José, quando este foi criado.
\"PrimeiraA primeira igreja de Palhoça foi construída em 1868, mais tarde passou a chamar-se de Nossa Senhora do Parto.
No final do ano do mesmo ano, inicia a construção da Igreja Matriz, com vistas à criação da freguesia. A Matriz se deu por concluída em 1883, sem ainda as torres laterais. Embora houvesse sido construída, não foi logo provida de vigário. A paróquia foi simplesmente criada novamente em 03 de maio de 1901, pela Cúria Diocesana de Florianópolis.
No ano de 1873, Palhoça foi elevada a condição de Distrito Policial. Desde sua fundação, até este período, Palhoça continuou como arraial, sendo esquecida política e administrativamente, apesar do aumento de seus habitantes e do desenvolvimento da economia.
Atendendo ao pedido de moradores, em 1882 a Assembléia Legislativa votou a Lei 949 de 08 de novembro, elevando-a a categoria de freguesia. Em 1886 passa de Distrito Policial a Distrito de Paz. Em 24 de abril de 1894, foi elevada a categoria de Município, por desmembramento de São José, sendo instalado em 23 de maio do mesmo ano.
Em 10 de janeiro de 1906, Palhoça transforma-se em Comarca. Faziam parte os distritos de Palhoça (sede do município e da comarca), Santo Amaro do Cubatão, Enseada de Brito, Teresópolis, São Bonifácio do Capivari, Santa Isabel, Anitápolis, Santa Tereza e Garopaba, que de município transformou em distrito de Palhoça.
Em 22 de agosto de 1919, através da Lei 1245, foi elevada a categoria de cidade.
Em 1922 cedeu os territórios onde hoje estão os municípios de Alfredo Wagner e Ituporanga para juntamente com parte do município de Lages, formar Bom Retiro.
Em 1948, Ituporanga emancipou-se e deu origem aos municípios de Petrolândia e Imbuia em 1962 e, de Atalanta em 1964. Em 1961 Alfredo Wagner torna-se município.
Em 1958, Santo Amaro da Imperatriz emancipou-se de Palhoça e deu origem aos municípios de Águas Mornas e Anitápolis. Em 1961, Garopaba e Paulo Lopes emanciparam-se de Palhoça e, São Bonifácio em 1962. Após essas emancipações, Palhoça ficou com a configuração atual.
Origem do Nome
O nome do município originou-se de casas construídas de pau-a-pique, com cobertura de palha, denominada palhoça, na localidade da atual região sul do bairro da Ponte do Imaruim. Posteriormente outras construções de pescadores localizaram-se ao redor deste núcleo, com as mesmas características.
Povoação
Os primeiros colonizadores a chegarem em Palhoça foram os portugueses, que estabeleceram-se na Enseada de Brito e de lá espalharam-se pelas redondezas.
Após vieram os açorianos e madeirenses, chegando as primeiras famílias na Ilha de Santa Catarina em fevereiro de 1747. O povoamento açoriano-madeirense tem sua origem no edital que D. João V mandou publicar em 1747. O objetivo de D. João V em enviar casais açorianos e madeirenses, era povoar as terras brasileiras e resolver o problema de excesso de população nos arquipélagos dos Açores e Madeira.
Por volta de 1824, iniciou-se a imigração alemã para o Brasil em Santa Izabel, que mais tarde viria a pertencer ao município de Palhoça. As principais causas da imigração alemã na região foram o excesso de população na Alemanha, as guerras constantes e, a propaganda brasileira atraindo colonos com promessa de doação de terras.
Palhoça tem sua formação étnica também de origem italiana. A imigração destes para o Brasil iniciou-se por volta de 1790. Além dos portugueses, alemães e italianos, outras raças contribuíram também para formação étnica do povo palhocense, entre elas negros, libaneses, gregos, japoneses, índios.
Palhoça é um município brasileiro do Estado de Santa Catarina. Localizado na Grande Florianópolis, faz divisa com São José, São Pedro de Alcântara, Santo Amaro da Imperatriz e Paulo Lopes. É uma cidade que cresceu de forma desordenada e desorganizada, e ainda não possui vários serviços considerados básicos, como hospitais. As tradições são majoritariamente de origem açoriana. É a cidade que mais cresce na Grande Florianópolis.
Palhoça possui ainda um dos maiores mangues da América do Sul.
A principal via de acesso ao vizinho município de São José e à capital (Florianópolis) é a antiga via de acesso que remonta ao século XIX, precariamente calçada com paralelepípedos sobre os quais foi colocada uma camada de asfalto. É através deste acesso que transita 90% do transporte coletivo entre a sede do municipio e a Capital.
Outra via de acesso é a rodovia BR-101 ( Rodovia Pan-americana ), recentemente duplicada em direção ao Norte, até Joinville. É via de passagem de praticamente toda a carga que transita, pela orla litorânea, entre o estado do Rio Grande do Sul e o restante do país.
Território Original - Em 1894, quando se emancipou de São José, o território de Palhoça era de 3.180 quilômetros quadrados. O Município era constituído das seguintes localidades: Palhoça (sede), Santo Amaro do Cubatão, Enseada de Brito, Paulo Lopes, Garopaba, Teresópolis, Capivari, Santa Isabel, São Bonifácio, Rancho Queimado, Águas Mornas e Anitápolis. Depois da perda de território devido a emancipação de várias localidades, o Município de Palhoça atualmente possui apenas uma extensão territorial de 361 quilômetros quadrados, com as seguintes localidades: Palhoça (sede), Enseada de Brito, Ponta do Maruim, São Sebastião, Passa Vinte, Casqueiro, Brejaru, Pedra Branca, Pagará, Terra Fraca, Coloninha, Morro do Gato, Sertão do Aririú, Jaqueira, Rio Grande, Pachecos, Morro do Cedro, Maciambu Grande, Maciambu Pequeno, Fazenda Santa Cruz, Rincão, Morretes, Sertão do Campo, Pinheira, Guarda do Embaú, Albardão, Três Barras e Araçatuba. Fonte: Livro de Claudir Silveira O local sede do Município, por ser uma área de banhados e manguezais, dificultou a sua ocupação pelas atividades agrícolas. Os primeiros povoadores se localizaram nas áreas \"\"mais secas, próprias para a agricultura: Passa Vinte, Aririú, Barra. Com a abertura do caminho do planalto, no final do século XVIII, acredita-se que tenha Caetano Silveira de Mattos instalado um pequeno comércio no local. O que fez crescer Palhoça foi sem dúvida o comércio com o planalto, ao longo da segunda metade do século XIX, que atraiu muitos descendentes de alemães e alguns italianos. No ano de 1892, na então freguesia de Palhoça, residiam troncos familiares, etnias com destaque para os luso-açorianos. No entanto, o comércio era bastante equilibrado entre as diferentes etnias. Segundo este documento, fundamental ao entendimento do quadro étnico-cultural de Palhoça no final do século XIX, havia pelo menos morando e sendo eleitores em Palhoça, os troncos familiares constantes da relação que segue: Fonte: Dos Açores ao Brasil Meridional: Uma Viagem ao Tempo, Vilson Francisco de Farias, 2000. Palhoça era uma freguesia próspera, no contexto regional. A elevação à categoria de Município em 1894, incorporando as freguesias de Palhoça, Santo Amaro do Cubatão e Enseada de Brito, faz com que esse período seja conhecido como dos transportes, pois, os núcleos sociais se deslocaram para a estrada Desterro - Lages e passaram a reunir-se em torno das praças com a igreja e o comércio. Desse período sob a influência da arquitetura colonial portuguesa ainda restam em Palhoça algumas construções. Restam também algumas casas na Enseada do Brito, a ponte sobre o rio Maruim construída em 1858. Restam ainda no centro de Palhoça, entre elas o prédio da prefeitura e algumas casas das famílias tradi-cionais. Com a construção da Ponte Hercílio Luz ligando a Ilha ao continente, inicia um período denominado de período da decadência. Prédios de valor histórico e arquitetônico foram demolidos ou desabaram entre eles a antiga Igreja e o Teatro Municipal. No período da retomada do progresso considerado em função da construção da BR-101, houve um aumento considerável de construções, principalmente conjuntos habitacionais.

Datas Importantes:
1882 – O arraial de Palhoça é elevado de Distrito Policial a categoria de Freguesia.
1894 – Emancipação Municipal – A Freguesia de Palhoça é elevada a condição de Município autônomo, desmembrando-se do Município de São José.
1902 – Aparece o primeiro jornal de Palhoça “O Lidador”, cujo redator chefe era José Olíbio Lopes.
1905 – Inauguração da iluminação pública a querosene dentro do perímetro urbano. Dragagem da barra do rio da Palhoça e do porto do Mercado Público.
1932 – Construção do Grupo Escolar Professor Venceslau Bueno. A cidade passa a ser iluminada à eletricidade.
1937 – Construção do Teatro Municipal, que hoje já não existe mais gestão do Prefeito Juliano Luchi. O cargo de “Superintendente” passou a denominar-se “Prefeito”.
1950 – Construção do Mercado Municipal. Gestão do Prefeito Ivo Silveira. Emancipação do Município de Santo Amaro da Imperatriz.
1962 – Emancipação do Município de Garopaba. Emancipação do Município de Paulo Lopes.
1964 – Inauguração do Colégio Normal Governador Ivo Silveira.
1975 – Criação da Biblioteca Pública Guilherme Wiethorn Filho. Gestão do Prefeito Odílio José de Souza.
1976 – Inauguração do Ginásio de Esportes Senhor Bom Jesus de Nazaré (mais conhecido como “Palhoção”).
1979 – O Presidente da República, João Batista Figueiredo, vem a Santa Catarina e participa de um churrasco realizado no almoxarifado da CELESC em Palhoça.
LEI Nº 006, DE 06 DE ABRIL DE 1973.
INSTITUI BRASÃO PARA O MUNICÍPIO.
O Povo de Palhoça, por seus representantes decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Fica instituído o Brasão para o Município de Palhoça, idealizado pelo Dr. Juarez Nahas, Promotor Público, conforme desenho anexo e que integra a presente Lei, descrito da seguinte forma:
I – Consta de um escudo português clássico, simbolizando a filiação étnica primitiva, encimado por uma torre de alvenaria de cor ocre, representando a unidade administrativa e a segurança do Governo Municipal, com o seu tradicional relógio, marcando o início dos trabalhos;
II - O escudo divide-se em quatro quartéis de cores vermelho, cinza, na parte superior e na parte inferior de cores azul claro e azul, dividido por uma cruz, com as cores amarela na horizontal e verde na vertical, lembrando a fé cristã do nosso povo, aliada ao seu patriotismo, com as cores básicas da Bandeira Nacional, inserida na parte vertical e legenda em azul “ESTUDO + TRABALHO = PROGRESSO”, que significa estudo e o trabalho profícuo podem gerar o desenvolvimento, dando-nos o progresso, engrandecendo a coletividade;
III - O primeiro quartel, à direita representa as atividades industriais que se desenvolvem celeremente, em especial a cerâmica e materiais de construção, em fundo vermelho;
IV - O segundo quartel, à esquerda, representa a atividade básica da zona rural, com as ferramentas típicas e originais do colono, encimadas pelas culturas principais que são: o tomate, a batatinha e o milho, em suas cores naturais, em fundo de cor cinza;
V - O terceiro quartel, à direita, representa a indústria sem chaminés, que o turismo, que dia a dia se expande com a exploração das belas praias em vários pontos do litoral palhocense. O mar em cor azul e as praias alaranjadas;
VI - O quarto quartel, à esquerda, representa uma homenagem à liberdade. Im pássaro branco de asas abertas, voando livremente sob o céu azul com um livro ao bico, simbolizando a liberdade com responsabilidade, conseguida pelo estudo, pela cultura que tira o homem da escravidão e do analfabetismo – que é o fator preponderante em ente alado – da sabedoria que lhe dá uma verdadeira condição de ser humano. Representa, ainda, o espírito democrático de um povo que preza a liberdade. “O Estado, como força social organizada, realiza-se para garantia da liberdade de todos. Não há Direito sem liberdade e nem esta sem aquela, pois o Direito é a própria realização da liberdade; e a liberdade humana está na paz, na concórdia, na segurança, na ordem, na certeza da Justiça, enfim, na plena realização do Direito”. O pássaro branco em fundo azul, o livro também em branco com as letras a, b, c em preto;

VII - No listel vermelho (cor da devoção e entusiasmo – pela berço natal), o nome do município com os milésimos – 1894 e 1906 em preta. O primeiro, da fundação; o segundo da criação da Comarca.
Art. 2° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Paço Municipal, em Palhoça, 06 dias de abril de 1973.
ODÍLIO JOSÉ DE SOUZA
Prefeito Municipal
LEI, Nº07, DE 06 DE ABRIL DE 1973.
INSTITUI A BANDEIRA OFICIAL PARA O MUNICÍPIO.
O Povo de Pahoça, por seus representantes decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Fica aprovada a Bandeira Oficial do Município, de acordo com os estudantes heráldicos aprovados pela Lei nº 6, de abril de 1073, conforme desenho anexo e que integra a presente Lei.
Art. 2º A Bandeira será de formato retangular nas cores verde vermelho e branca com as dimensões de 128 (um metro e vinte e oito centímetros) tendo no centro em sentido horizontal o Brasão aprovado pela Lei citada no artigo anterior;
Parágrafo único. O tipo enumerado neste artigo é o normal. Poderá ser fabricado tipo extraordinário de dimensões maiores menores ou intermediárias conforme as condições de uso mantidas, entretanto, as devidas proposições.
Art. 3º Será esquartelada em losangos partindo dos extremos até o escudo sendo que o losango direito terá a cor verde e o esquerdo a cor vermelha que são as cores básicas da Bandeira do Estado de Santa Catarina como se fossem duas asas, representando o crescimento de Palhoça aliado ao desenvolvimento do Estado. Os losangos acima e abaixo do Brasão têm cor branca sintetizando a amizade, a pureza de intenções do povo a prosperidade e o trabalho que faz a sua grandeza. Ao centro o Brasão que representa o Governo Municipal e simboliza a cidade sede do Município.
Art. 4º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições em contrário.
Paço Municipal, em Palhoça, 06 de abril de 1973.
ODÍLIO JOSÉ DE SOUZA
Prefeito Municipal

História do Município

<div align="justify">No ano de 1651, Dias Velhos chegou a Ilha de Santa Catarina, denominando-a de Desterro. Em 1771, portugueses de S&atilde;o Vicente (S&atilde;o Paulo) fundaram Lages. <br />
Nesse per&iacute;odo houve a necessidade de liga&ccedil;&atilde;o entre as duas localidades, resultando na abertura de uma estrada que ligava Desterro a Lages.</div>

<div align="justify">Poucos anos depois, em 1777, a Ilha de Santa Catarina foi invadida por espanh&oacute;is. Em decorr&ecirc;ncia da invas&atilde;o, o governo decidiu construir duas povoa&ccedil;&otilde;es defronte a capital, na terra firme, como era chamado o continente. O objetivo principal dessas povoa&ccedil;&otilde;es era dar guarita aos desterrenses, al&eacute;m de servir de escudo militar &agrave; Ilha no caso de novas invas&otilde;es. O governo decidiu ainda, povoar o sert&atilde;o as margens do caminho que ligava a Ilha a Lages.</div>
<div align="justify">Da necessidade de criar um ref&uacute;gio no continente caso houvessem novos ataques a Ilha de Santa Catarina, fez com que em 31 de julho de 1793, o Governador Cel. Jo&atilde;o Alberto de Miranda Ribeiro enviasse oficio n. 07 ao Conde Rezende, vice-rei do Brasil. No oficio, o Governador incumbe a Caetano Silveira de Matos a construir palho&ccedil;as para guardar farinha na estrada que ia para Lages. Nesta data, deu-se a funda&ccedil;&atilde;o do povoado.</div>

<div align="justify">No inicio, as tropas de gado que abasteciam a Ilha desciam a estrada de Lages at&eacute; o Morro do Tom&eacute; e de l&aacute; vinham margeando a praia at&eacute; a desembocadura do rio Maruim, onde parte iam para freguesia de S&atilde;o Jos&eacute; e parte atravessavam o canal at&eacute; a localidade de Ribeir&atilde;o da Ilha.</div>
<div align="justify">As tropas margeavam a praia, pois tinham grandes dificuldades para atravessar um trecho de mangue e p&acirc;ntano, hoje parte da rua principal de Palho&ccedil;a. Al&eacute;m, de n&atilde;o quererem pagar o ped&aacute;gio estabelecido por S&atilde;o Jos&eacute;, no caminho que passava pela localidade de Passa Vinte.</div>

<div align="justify">Com o aumento da demanda de alimentos provenientes do continente e a movimenta&ccedil;&atilde;o das tropas, foi constru&iacute;da uma estrada atravessando o p&acirc;ntano. Com o aumento da povoa&ccedil;&atilde;o, ap&oacute;s a constru&ccedil;&atilde;o da estrada, a popula&ccedil;&atilde;o deslocou-se mais para o sul, estabelecendo-se o centro definitivo de Palho&ccedil;a, onde &eacute; hoje.</div>

<div align="justify">Palho&ccedil;a pertencia a Florian&oacute;polis at&eacute; 1833, quando ent&atilde;o passou a pertencer a S&atilde;o Jos&eacute;, quando este foi criado.</div>
<div align="justify"><img height="113" alt="Primeira Igreja de Palhoça" hspace="5" width="136" align="left" src="/site/images/Image/historia/igreja.jpg" />A primeira igreja de Palho&ccedil;a foi constru&iacute;da em 1868, mais tarde passou a chamar-se de Nossa Senhora do Parto.</div>

<div align="justify">No final do ano do mesmo ano, inicia a constru&ccedil;&atilde;o da Igreja Matriz, com vistas &agrave; cria&ccedil;&atilde;o da freguesia. A Matriz se deu por conclu&iacute;da em 1883, sem ainda as torres laterais. Embora houvesse sido constru&iacute;da, n&atilde;o foi logo provida de vig&aacute;rio. A par&oacute;quia foi simplesmente criada novamente em 03 de maio de 1901, pela C&uacute;ria Diocesana de Florian&oacute;polis.</div>

<div align="justify">No ano de 1873, Palho&ccedil;a foi elevada a condi&ccedil;&atilde;o de Distrito Policial. Desde sua funda&ccedil;&atilde;o, at&eacute; este per&iacute;odo, Palho&ccedil;a continuou como arraial, sendo esquecida pol&iacute;tica e administrativamente, apesar do aumento de seus habitantes e do desenvolvimento da economia.</div>
<div align="justify">Atendendo ao pedido de moradores, em 1882 a Assembl&eacute;ia Legislativa votou a Lei 949 de 08 de novembro, elevando-a a categoria de freguesia. Em 1886 passa de Distrito Policial a Distrito de Paz. Em 24 de abril de 1894, foi elevada a categoria de Munic&iacute;pio, por desmembramento de S&atilde;o Jos&eacute;, sendo instalado em 23 de maio do mesmo ano.</div>

<div align="justify">Em 10 de janeiro de 1906, Palho&ccedil;a transforma-se em Comarca. Faziam parte os distritos de Palho&ccedil;a (sede do munic&iacute;pio e da comarca), Santo Amaro do Cubat&atilde;o, Enseada de Brito, Teres&oacute;polis, S&atilde;o Bonif&aacute;cio do Capivari, Santa Isabel, Anit&aacute;polis, Santa Tereza e Garopaba, que de munic&iacute;pio transformou em distrito de Palho&ccedil;a.</div>
<div align="justify">Em 22 de agosto de 1919, atrav&eacute;s da Lei 1245, foi elevada a categoria de cidade.</div>

<div align="justify">Em 1922 cedeu os territ&oacute;rios onde hoje est&atilde;o os munic&iacute;pios de Alfredo Wagner e Ituporanga para juntamente com parte do munic&iacute;pio de Lages, formar Bom Retiro.<br />
Em 1948, Ituporanga emancipou-se e deu origem aos munic&iacute;pios de Petrol&acirc;ndia e Imbuia em 1962 e, de Atalanta em 1964. Em 1961 Alfredo Wagner torna-se munic&iacute;pio.<br />
Em 1958, Santo Amaro da Imperatriz emancipou-se de Palho&ccedil;a e deu origem aos munic&iacute;pios de &Aacute;guas Mornas e Anit&aacute;polis. Em 1961, Garopaba e Paulo Lopes emanciparam-se de Palho&ccedil;a e, S&atilde;o Bonif&aacute;cio em 1962. Ap&oacute;s essas emancipa&ccedil;&otilde;es, Palho&ccedil;a ficou com a configura&ccedil;&atilde;o atual.</div>

<div align="justify"><strong>Origem do Nome</strong>&nbsp;</div>
<div align="justify">O nome do munic&iacute;pio originou-se de casas constru&iacute;das de pau-a-pique, com cobertura de palha, denominada palho&ccedil;a, na localidade da atual regi&atilde;o sul do bairro da Ponte do Imaruim. Posteriormente outras constru&ccedil;&otilde;es de pescadores localizaram-se ao redor deste n&uacute;cleo, com as mesmas caracter&iacute;sticas.</div>

<div align="justify"><strong>Povoa&ccedil;&atilde;o</strong>&nbsp;</div>
<div align="justify">Os primeiros colonizadores a chegarem em Palho&ccedil;a foram os portugueses, que estabeleceram-se na Enseada de Brito e de l&aacute; espalharam-se pelas redondezas.<br />

Ap&oacute;s vieram os a&ccedil;orianos e madeirenses, chegando as primeiras fam&iacute;lias na Ilha de Santa Catarina em fevereiro de 1747. O povoamento a&ccedil;oriano-madeirense tem sua origem no edital que D. Jo&atilde;o V mandou publicar em 1747. O objetivo de D. Jo&atilde;o V em enviar casais a&ccedil;orianos e madeirenses, era povoar as terras brasileiras e resolver o problema de excesso de popula&ccedil;&atilde;o nos arquip&eacute;lagos dos A&ccedil;ores e Madeira.<br />
Por volta de 1824, iniciou-se a imigra&ccedil;&atilde;o alem&atilde; para o Brasil em Santa Izabel, que mais tarde viria a pertencer ao munic&iacute;pio de Palho&ccedil;a. As principais causas da imigra&ccedil;&atilde;o alem&atilde; na regi&atilde;o foram o excesso de popula&ccedil;&atilde;o na Alemanha, as guerras constantes e, a propaganda brasileira atraindo colonos com promessa de doa&ccedil;&atilde;o de terras.<br />

Palho&ccedil;a tem sua forma&ccedil;&atilde;o &eacute;tnica tamb&eacute;m de origem italiana. A imigra&ccedil;&atilde;o destes para o Brasil iniciou-se por volta de 1790. Al&eacute;m dos portugueses, alem&atilde;es e italianos, outras ra&ccedil;as contribu&iacute;ram tamb&eacute;m para forma&ccedil;&atilde;o &eacute;tnica do povo palhocense, entre elas negros, libaneses, gregos, japoneses, &iacute;ndios.</div>

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<div align="justify"><strong>Palho&ccedil;a</strong> &eacute; um <span>munic&iacute;pio</span> brasileiro do Estado de Santa Catarina. Localizado na Grande Florian&oacute;polis, faz divisa com S&atilde;o Jos&eacute;, S&atilde;o Pedro de Alc&acirc;ntara, Santo Amaro da Imperatriz e Paulo Lopes. &Eacute; uma cidade que cresceu de forma desordenada e desorganizada, e ainda n&atilde;o possui v&aacute;rios servi&ccedil;os considerados b&aacute;sicos, como hospitais. As tradi&ccedil;&otilde;es s&atilde;o majoritariamente de origem a&ccedil;oriana. &Eacute; a cidade que mais cresce na Grande Florian&oacute;polis.</div>

<div align="justify">Palho&ccedil;a possui ainda um dos maiores <span>mangues</span> da Am&eacute;rica do Sul.</div>
<div align="justify">A principal via de acesso ao vizinho munic&iacute;pio de <span>S&atilde;o Jos&eacute;</span> e &agrave; capital (Florian&oacute;polis) &eacute; a antiga via de acesso que remonta ao s&eacute;culo XIX, precariamente cal&ccedil;ada com paralelep&iacute;pedos sobre os quais foi colocada uma camada de asfalto. &Eacute; atrav&eacute;s deste acesso que transita 90% do transporte coletivo entre a sede do municipio e a Capital.</div>

<div align="justify">Outra via de acesso &eacute; a rodovia <span>BR-101</span> ( Rodovia Pan-americana ), recentemente duplicada em dire&ccedil;&atilde;o ao Norte, at&eacute; Joinville. &Eacute; via de passagem de praticamente toda a carga que transita, pela orla litor&acirc;nea, entre o estado do Rio Grande do Sul e o restante do pa&iacute;s.</div>

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<div><strong>Territ&oacute;rio Original</strong> - Em 1894, quando se emancipou de S&atilde;o Jos&eacute;, o territ&oacute;rio de Palho&ccedil;a era de 3.180 quil&ocirc;metros quadrados. O Munic&iacute;pio era constitu&iacute;do das seguintes localidades: Palho&ccedil;a (sede), Santo Amaro do Cubat&atilde;o, Enseada de Brito, Paulo Lopes, Garopaba, Teres&oacute;polis, Capivari, Santa Isabel, S&atilde;o Bonif&aacute;cio, Rancho Queimado, &Aacute;guas Mornas e Anit&aacute;polis. Depois da perda de territ&oacute;rio devido a emancipa&ccedil;&atilde;o de v&aacute;rias localidades, o Munic&iacute;pio de Palho&ccedil;a atualmente possui apenas uma extens&atilde;o territorial de 361 quil&ocirc;metros quadrados, com as seguintes localidades: Palho&ccedil;a (sede), Enseada de Brito, Ponta do Maruim, S&atilde;o Sebasti&atilde;o, Passa Vinte, Casqueiro, Brejaru, Pedra Branca, Pagar&aacute;, Terra Fraca, Coloninha, Morro do Gato, Sert&atilde;o do Ariri&uacute;, Jaqueira, Rio Grande, Pachecos, Morro do Cedro, Maciambu Grande, Maciambu Pequeno, Fazenda Santa Cruz, Rinc&atilde;o, Morretes, Sert&atilde;o do Campo, Pinheira, Guarda do Emba&uacute;, Albard&atilde;o, Tr&ecirc;s Barras e Ara&ccedil;atuba. Fonte: Livro de Claudir Silveira O local sede do Munic&iacute;pio, por ser uma &aacute;rea de banhados e manguezais, dificultou a sua ocupa&ccedil;&atilde;o pelas atividades agr&iacute;colas. Os primeiros povoadores se localizaram nas &aacute;reas <img height="235" alt="" hspace="5" width="270" align="left" vspace="2" src="/site/images/Image/predio.jpg" />mais secas, pr&oacute;prias para a agricultura: Passa Vinte, Ariri&uacute;, Barra. Com a abertura do caminho do planalto, no final do s&eacute;culo XVIII, acredita-se que tenha Caetano Silveira de Mattos instalado um pequeno com&eacute;rcio no local. O que fez crescer Palho&ccedil;a foi sem d&uacute;vida o com&eacute;rcio com o planalto, ao longo da segunda metade do s&eacute;culo XIX, que atraiu muitos descendentes de alem&atilde;es e alguns italianos. No ano de 1892, na ent&atilde;o freguesia de Palho&ccedil;a, residiam troncos familiares, etnias com destaque para os luso-a&ccedil;orianos. No entanto, o com&eacute;rcio era bastante equilibrado entre as diferentes etnias. Segundo este documento, fundamental ao entendimento do quadro &eacute;tnico-cultural de Palho&ccedil;a no final do s&eacute;culo XIX, havia pelo menos morando e sendo eleitores em Palho&ccedil;a, os troncos familiares constantes da rela&ccedil;&atilde;o que segue: Fonte: Dos A&ccedil;ores ao Brasil Meridional: Uma Viagem ao Tempo, Vilson Francisco de Farias, 2000. Palho&ccedil;a era uma freguesia pr&oacute;spera, no contexto regional. A eleva&ccedil;&atilde;o &agrave; categoria de Munic&iacute;pio em 1894, incorporando as freguesias de Palho&ccedil;a, Santo Amaro do Cubat&atilde;o e Enseada de Brito, faz com que esse per&iacute;odo seja conhecido como dos transportes, pois, os n&uacute;cleos sociais se deslocaram para a estrada Desterro - Lages e passaram a reunir-se em torno das pra&ccedil;as com a igreja e o com&eacute;rcio. Desse per&iacute;odo sob a influ&ecirc;ncia da arquitetura colonial portuguesa ainda restam em Palho&ccedil;a algumas constru&ccedil;&otilde;es. Restam tamb&eacute;m algumas casas na Enseada do Brito, a ponte sobre o rio Maruim constru&iacute;da em 1858. Restam ainda no centro de Palho&ccedil;a, entre elas o pr&eacute;dio da prefeitura e algumas casas das fam&iacute;lias tradi-cionais. Com a constru&ccedil;&atilde;o da Ponte Herc&iacute;lio Luz ligando a Ilha ao continente, inicia um per&iacute;odo denominado de per&iacute;odo da decad&ecirc;ncia. Pr&eacute;dios de valor hist&oacute;rico e arquitet&ocirc;nico foram demolidos ou desabaram entre eles a antiga Igreja e o Teatro Municipal. No per&iacute;odo da retomada do progresso considerado em fun&ccedil;&atilde;o da constru&ccedil;&atilde;o da BR-101, houve um aumento consider&aacute;vel de constru&ccedil;&otilde;es, principalmente conjuntos habitacionais. </div>

<div align="center"><span><hr align="center" width="100%" size="2" />
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<div><strong>Datas Importantes:</strong>&nbsp;</div>
<div><strong>&nbsp;</strong>&nbsp;</div>
<div><strong>&nbsp;</strong>&nbsp;</div>

<div><strong>1882</strong> &ndash; O arraial de Palho&ccedil;a &eacute; elevado de Distrito Policial a categoria de Freguesia.</div>
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<div><strong>1894</strong> &ndash; Emancipa&ccedil;&atilde;o Municipal &ndash; A Freguesia de Palho&ccedil;a &eacute; elevada a condi&ccedil;&atilde;o de Munic&iacute;pio aut&ocirc;nomo, desmembrando-se do Munic&iacute;pio de S&atilde;o Jos&eacute;. </div>

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<div><strong>1902</strong> &ndash; Aparece o primeiro jornal de Palho&ccedil;a &ldquo;O Lidador&rdquo;, cujo redator chefe era Jos&eacute; Ol&iacute;bio Lopes.</div>

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<div><strong>1905</strong> &ndash; Inaugura&ccedil;&atilde;o da ilumina&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica a querosene dentro do per&iacute;metro urbano. Dragagem da barra do rio da Palho&ccedil;a e do porto do Mercado P&uacute;blico.</div>

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<div><strong>1932</strong> &ndash; Constru&ccedil;&atilde;o do Grupo Escolar Professor Venceslau Bueno. A cidade passa a ser iluminada &agrave; eletricidade.</div>

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<div><strong>1937</strong> &ndash; Constru&ccedil;&atilde;o do Teatro Municipal, que hoje j&aacute; n&atilde;o existe mais gest&atilde;o do Prefeito Juliano Luchi. O cargo de &ldquo;Superintendente&rdquo; passou a denominar-se &ldquo;Prefeito&rdquo;.</div>

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<div><strong>1950</strong> &ndash; Constru&ccedil;&atilde;o do Mercado Municipal. Gest&atilde;o do Prefeito Ivo Silveira. Emancipa&ccedil;&atilde;o do Munic&iacute;pio de Santo Amaro da Imperatriz.</div>

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<div>&nbsp;</div>
<div><strong>1962</strong> &ndash; Emancipa&ccedil;&atilde;o do Munic&iacute;pio de Garopaba. Emancipa&ccedil;&atilde;o do Munic&iacute;pio de Paulo Lopes.</div>

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<div><strong>1964</strong> &ndash; Inaugura&ccedil;&atilde;o do Col&eacute;gio Normal Governador Ivo Silveira.</div>

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<div><strong>1975</strong> &ndash; Cria&ccedil;&atilde;o da Biblioteca P&uacute;blica Guilherme Wiethorn Filho. Gest&atilde;o do Prefeito Od&iacute;lio Jos&eacute; de Souza.</div>

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<div><strong>1976</strong> &ndash; Inaugura&ccedil;&atilde;o do Gin&aacute;sio de Esportes Senhor Bom Jesus de Nazar&eacute; (mais conhecido como &ldquo;Palho&ccedil;&atilde;o&rdquo;).</div>

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<div><strong>1979</strong> &ndash; O Presidente da Rep&uacute;blica, Jo&atilde;o Batista Figueiredo, vem a Santa Catarina e participa de um churrasco realizado no almoxarifado da CELESC em Palho&ccedil;a.</div>

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<div style="TEXT-INDENT: 72pt; TEXT-ALIGN: justify"><strong><strong><span style="FONT-SIZE: 12pt"><font size="2">&nbsp;</font>&nbsp;</span>&nbsp;</strong>&nbsp;</strong>&nbsp;</div>

<div style="TEXT-INDENT: 72pt; TEXT-ALIGN: justify"><strong><strong><span style="FONT-SIZE: 12pt"><font size="2">&nbsp;</font>&nbsp;</span>&nbsp;</strong>&nbsp;</strong>&nbsp;</div>

<div style="TEXT-INDENT: 72pt; TEXT-ALIGN: justify"><strong><strong><span style="FONT-SIZE: 12pt"><font size="2">LEI N&ordm; 006, DE 06 DE ABRIL DE 1973.</font>&nbsp;</span>&nbsp;</strong>&nbsp;</strong>&nbsp;</div>

<div style="TEXT-INDENT: 72pt"><font size="2">&nbsp;</font>&nbsp;</div>
<div style="TEXT-INDENT: 72pt"><font size="2">&nbsp;</font>&nbsp;</div>

<div style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt 72pt"><span style="FONT-SIZE: 12pt"><strong><font size="2">INSTITUI BRAS&Atilde;O PARA O MUNIC&Iacute;PIO.</font>&nbsp;</strong>&nbsp;</span>&nbsp;</div>

<div style="TEXT-INDENT: 72pt; TEXT-ALIGN: justify"><font size="2">&nbsp;</font>&nbsp;</div>
<div style="TEXT-INDENT: 72pt; TEXT-ALIGN: justify"><font size="2">&nbsp;</font>&nbsp;</div>

<div style="TEXT-INDENT: 72pt"><span style="FONT-SIZE: 12pt"><font size="2">O Povo de Palho&ccedil;a, por seus representantes decreta e eu sanciono a seguinte Lei:</font>&nbsp;</span>&nbsp;</div>
<div style="TEXT-INDENT: 72pt; TEXT-ALIGN: justify"><font size="2">&nbsp;</font>&nbsp;</div>

<div style="TEXT-INDENT: 72pt; TEXT-ALIGN: justify"><font size="2"><strong>Art. 1&ordm;</strong> Fica institu&iacute;do o Bras&atilde;o para o Munic&iacute;pio de Palho&ccedil;a, idealizado pelo Dr. Juarez Nahas, Promotor P&uacute;blico, conforme desenho anexo e que integra a presente Lei, descrito da seguinte forma:</font>&nbsp;</div>

<div style="TEXT-INDENT: 72pt; LINE-HEIGHT: 50%; TEXT-ALIGN: justify"><font size="2">&nbsp;</font>&nbsp;</div>
<div style="TEXT-INDENT: 72pt; TEXT-ALIGN: justify"><font size="2"><strong>I</strong> &ndash; Consta de um escudo portugu&ecirc;s cl&aacute;ssico, simbolizando a filia&ccedil;&atilde;o &eacute;tnica primitiva, encimado por uma torre de alvenaria de cor ocre, representando a unidade administrativa e a seguran&ccedil;a do Governo Municipal, com o seu tradicional rel&oacute;gio, marcando o in&iacute;cio dos trabalhos;</font>&nbsp;</div>

<div style="TEXT-INDENT: 72pt; LINE-HEIGHT: 50%; TEXT-ALIGN: justify"><font size="2">&nbsp;</font>&nbsp;</div>
<div style="TEXT-INDENT: 72pt; TEXT-ALIGN: justify"><font size="2"><strong>II </strong>- O escudo divide-se em quatro quart&eacute;is de cores vermelho, cinza, na parte superior e na parte inferior de cores azul claro e azul, dividido por uma cruz, com as cores amarela na horizontal e verde na vertical, lembrando a f&eacute; crist&atilde; do nosso povo, aliada ao seu patriotismo, com as cores b&aacute;sicas da Bandeira Nacional, inserida na parte vertical e legenda em azul &ldquo;ESTUDO + TRABALHO = PROGRESSO&rdquo;, que significa estudo e o trabalho prof&iacute;cuo podem gerar o desenvolvimento, dando-nos o progresso, engrandecendo a coletividade;</font>&nbsp;</div>

<div style="TEXT-INDENT: 72pt; LINE-HEIGHT: 50%; TEXT-ALIGN: justify"><font size="2">&nbsp;</font>&nbsp;</div>
<div style="TEXT-INDENT: 72pt; TEXT-ALIGN: justify"><font size="2"><strong>III </strong>- O primeiro quartel, &agrave; direita representa as atividades industriais que se desenvolvem celeremente, em especial a cer&acirc;mica e materiais de constru&ccedil;&atilde;o, em fundo vermelho;</font>&nbsp;</div>

<div style="TEXT-INDENT: 72pt; LINE-HEIGHT: 50%; TEXT-ALIGN: justify"><font size="2">&nbsp;</font>&nbsp;</div>
<div style="TEXT-INDENT: 72pt; TEXT-ALIGN: justify"><font size="2"><strong>IV </strong>- O segundo quartel, &agrave; esquerda, representa a atividade b&aacute;sica da zona rural, com as ferramentas t&iacute;picas e originais do colono, encimadas pelas culturas principais que s&atilde;o: o tomate, a batatinha e o milho, em suas cores naturais, em fundo de cor cinza;</font>&nbsp;</div>

<div style="TEXT-INDENT: 72pt; LINE-HEIGHT: 50%; TEXT-ALIGN: justify"><font size="2">&nbsp;</font>&nbsp;</div>
<div style="TEXT-INDENT: 72pt; TEXT-ALIGN: justify"><font size="2"><strong>V </strong>- O terceiro quartel, &agrave; direita, representa a ind&uacute;stria sem chamin&eacute;s, que o turismo, que dia a dia se expande com a explora&ccedil;&atilde;o das belas praias em v&aacute;rios pontos do litoral palhocense. O mar em cor azul e as praias alaranjadas;</font>&nbsp;</div>

<div style="TEXT-INDENT: 72pt; LINE-HEIGHT: 50%; TEXT-ALIGN: justify"><font size="2">&nbsp;</font>&nbsp;</div>
<div style="TEXT-INDENT: 72pt; TEXT-ALIGN: justify"><font size="2"><strong>VI </strong>- O quarto quartel, &agrave; esquerda, representa uma homenagem &agrave; liberdade. Im p&aacute;ssaro branco de asas abertas, voando livremente sob o c&eacute;u azul com um livro ao bico, simbolizando a liberdade com responsabilidade, conseguida pelo estudo, pela cultura que tira o homem da escravid&atilde;o e do analfabetismo &ndash; que &eacute; o fator preponderante em ente alado &ndash; da sabedoria que lhe d&aacute; uma verdadeira condi&ccedil;&atilde;o de ser humano. Representa, ainda, o esp&iacute;rito democr&aacute;tico de um povo que preza a liberdade. &ldquo;O Estado, como for&ccedil;a social organizada, realiza-se para garantia da liberdade de todos. N&atilde;o h&aacute; Direito sem liberdade e nem esta sem aquela, pois o Direito &eacute; a pr&oacute;pria realiza&ccedil;&atilde;o da liberdade; e a liberdade humana est&aacute; na paz, na conc&oacute;rdia, na seguran&ccedil;a, na ordem, na certeza da Justi&ccedil;a, enfim, na plena realiza&ccedil;&atilde;o do Direito&rdquo;. O p&aacute;ssaro branco em fundo azul, o livro tamb&eacute;m em branco com as letras a, b, c em preto;</font>&nbsp;</div>

<span style="FONT-SIZE: 12pt; LINE-HEIGHT: 50%"><br clear="all" />
</span>
<div style="TEXT-INDENT: 72pt; LINE-HEIGHT: 50%; TEXT-ALIGN: justify"><font size="2">&nbsp;</font>&nbsp;</div>

<div style="TEXT-INDENT: 72pt; LINE-HEIGHT: 50%; TEXT-ALIGN: justify"><font size="2">&nbsp;</font>&nbsp;</div>
<div style="TEXT-INDENT: 72pt; TEXT-ALIGN: justify"><font size="2"><strong>VII </strong>- No listel vermelho (cor da devo&ccedil;&atilde;o e entusiasmo &ndash; pela ber&ccedil;o natal), o nome do munic&iacute;pio com os mil&eacute;simos &ndash; 1894 e 1906 em preta. O primeiro, da funda&ccedil;&atilde;o; o segundo da cria&ccedil;&atilde;o da Comarca.</font>&nbsp;</div>

<div style="TEXT-INDENT: 72pt; TEXT-ALIGN: justify"><font size="2">&nbsp;</font>&nbsp;</div>
<div style="TEXT-INDENT: 72pt; TEXT-ALIGN: justify"><font size="2"><strong>Art. 2&deg;</strong> Esta Lei entra em vigor na data de sua publica&ccedil;&atilde;o, revogadas as disposi&ccedil;&otilde;es em contr&aacute;rio.</font>&nbsp;</div>

<div style="TEXT-INDENT: 72pt"><font size="2">&nbsp;</font>&nbsp;</div>
<div style="TEXT-INDENT: 72pt"><font size="2">Pa&ccedil;o Municipal, em Palho&ccedil;a, 06 dias de abril de 1973.</font>&nbsp;</div>

<div style="TEXT-INDENT: 72pt"><font size="2">&nbsp;</font>&nbsp;</div>
<div style="TEXT-INDENT: 72pt"><font size="2">&nbsp;</font>&nbsp;</div>

<div style="TEXT-INDENT: 72pt"><font size="2">&nbsp;</font>&nbsp;</div>
<div style="TEXT-INDENT: 72pt"><strong><font size="2">OD&Iacute;LIO JOS&Eacute; DE SOUZA</font>&nbsp;</strong>&nbsp;</div>

<div style="TEXT-INDENT: 72pt"><strong><font size="2">Prefeito Municipal</font>&nbsp;</strong>&nbsp;</div>
<div style="TEXT-INDENT: 72pt"><font size="2">&nbsp;</font>&nbsp;</div>

<div style="TEXT-INDENT: 72pt"><font size="2">&nbsp;</font>&nbsp;</div>
<div style="TEXT-INDENT: 72pt">
<div style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt 72pt"><strong>LEI, N&ordm;07, DE 06 DE ABRIL DE 1973.</strong>&nbsp;</div>

<div style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt 72pt">&nbsp;</div>
<div style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt 72pt">&nbsp;</div>
<div style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt 72pt"><strong>INSTITUI A BANDEIRA OFICIAL PARA O MUNIC&Iacute;PIO.</strong>&nbsp;</div>

<div>&nbsp;</div>
<div>&nbsp;</div>
<div style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt 72pt; TEXT-ALIGN: justify">O Povo de Paho&ccedil;a, por seus representantes decreta e eu sanciono a seguinte Lei:</div>
<div>&nbsp;</div>

<div style="TEXT-INDENT: 72pt"><strong>Art. 1&ordm;</strong> Fica aprovada a Bandeira Oficial do Munic&iacute;pio, de acordo com os estudantes her&aacute;ldicos aprovados pela Lei n&ordm; 6, de abril de 1073, conforme desenho anexo e que integra a presente Lei.</div>
<div>&nbsp;</div>

<div style="TEXT-INDENT: 72pt"><strong>Art. 2&ordm;</strong> A Bandeira ser&aacute; de formato retangular nas cores verde vermelho e branca com as dimens&otilde;es de 128 (um metro e vinte e oito cent&iacute;metros) tendo no centro em sentido horizontal o Bras&atilde;o aprovado pela Lei citada no artigo anterior;</div>
<div style="LINE-HEIGHT: 50%">&nbsp;</div>

<div style="TEXT-INDENT: 72pt"><strong>Par&aacute;grafo &uacute;nico</strong>. O tipo enumerado neste artigo &eacute; o normal. Poder&aacute; ser fabricado tipo extraordin&aacute;rio de dimens&otilde;es maiores menores ou intermedi&aacute;rias conforme as condi&ccedil;&otilde;es de uso mantidas, entretanto, as devidas proposi&ccedil;&otilde;es.</div>

<div>&nbsp;</div>
<div style="TEXT-INDENT: 72pt"><strong>Art. 3&ordm;</strong> Ser&aacute; esquartelada em losangos partindo dos extremos at&eacute; o escudo sendo que o losango direito ter&aacute; a cor verde e o esquerdo a cor vermelha que s&atilde;o as cores b&aacute;sicas da Bandeira do Estado de Santa Catarina como se fossem duas asas, representando o crescimento de Palho&ccedil;a aliado ao desenvolvimento do Estado. Os losangos acima e abaixo do Bras&atilde;o t&ecirc;m cor branca sintetizando a amizade, a pureza de inten&ccedil;&otilde;es do povo a prosperidade e o trabalho que faz a sua grandeza. Ao centro o Bras&atilde;o que representa o Governo Municipal e simboliza a cidade sede do Munic&iacute;pio.</div>

<div>&nbsp;</div>
<div style="TEXT-INDENT: 72pt"><strong>Art. 4&ordm;</strong> Esta Lei entrar&aacute; em vigor na data de sua publica&ccedil;&atilde;o revogadas as disposi&ccedil;&otilde;es em contr&aacute;rio.</div>

<div>&nbsp;</div>
<div style="TEXT-INDENT: 72pt">Pa&ccedil;o Municipal, em Palho&ccedil;a, 06 de abril de 1973.</div>
<div style="TEXT-INDENT: 72pt">&nbsp;</div>
<div style="TEXT-INDENT: 72pt">&nbsp;</div>

<div style="TEXT-INDENT: 72pt"><strong>&nbsp;</strong>&nbsp;</div>
<div style="TEXT-INDENT: 72pt"><strong>OD&Iacute;LIO JOS&Eacute; DE SOUZA</strong>&nbsp;</div>

<div style="TEXT-INDENT: 72pt"><strong>Prefeito Municipal</strong>&nbsp;</div>
<div><strong>&nbsp;</strong>&nbsp;</div>
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